Com boa gestão, é possível atravessar a seca com eficiência, previsibilidade e sem surpresas no balanço da fazenda
A cada ano, o período seco traz um velho desafio para a pecuária de corte: manter o rebanho produtivo mesmo com a queda drástica na qualidade e na oferta das pastagens.
Com menos proteína, menos energia e menor disponibilidade de forragem, o pasto do período seco não sustenta os ganhos esperados — e o resultado é claro: perda de peso, atraso no cronograma de abate, queda na taxa de prenhez e prejuízo no bolso.
Mas será que dá pra evitar esse cenário?
Sim. Com suplementação estratégica e gestão nutricional, é possível manter o desempenho mesmo nos meses mais críticos.
Por que o pasto seco não dá conta?
Durante a seca, a pastagem entra em senescência. Isso significa que a planta perde valor nutricional:
- A digestibilidade diminui
- A concentração de proteína bruta cai
- A energia disponível para os animais se torna insuficiente
Sem o suporte nutricional necessário, os bovinos passam a usar reservas corporais para manter as funções básicas. E o crescimento ou produção simplesmente param.

O papel da suplementação
A suplementação entra como uma forma de completar o que o pasto não consegue oferecer. Ela deve ser formulada para corrigir os principais déficits nutricionais da forragem disponível — principalmente proteína, energia e minerais.
Existem diferentes estratégias, que devem ser escolhidas com base na categoria animal, objetivo produtivo e estrutura da fazenda:
- Suplemento mineral: mantém o equilíbrio eletrolítico e o funcionamento metabólico, mas não supre a carência energética e proteica.
- Suplemento proteico: melhora a digestibilidade da fibra do pasto seco e estimula o consumo voluntário, sendo essencial para categorias em crescimento.
- Suplemento proteico-energético: ideal para animais em terminação ou recria intensiva. Fornece proteína e energia suficiente para manter, e em alguns casos até acelerar, o ganho de peso.
- Confinamento ou semiconfinamento: para sistemas que precisam garantir terminação na seca ou abater em época de preços mais altos, essa é uma opção viável — desde que bem planejada.
A seca é inevitável, mas o prejuízo não precisa ser
A estação seca vai chegar todo ano. O que muda é como o produtor se prepara para ela.
A suplementação é uma ferramenta essencial para manter o desempenho do rebanho e evitar atrasos, perdas de peso e queda na eficiência do sistema. Mas, para funcionar, ela precisa ser planejada com base em dados reais, considerando categoria animal, peso, meta de desempenho e custo-benefício.
Com boa gestão, é possível atravessar a seca com eficiência, previsibilidade e sem surpresas no balanço da fazenda.
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Autor:

Eduarda Viana
Zootecnista
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