A falta de mão de obra especializada é uma realidade que atinge muitas propriedades

O agronegócio é um dos setores que mais movimentam a economia brasileira, gerando renda e empregando milhões de pessoas. Apesar disso, a falta de mão de obra especializada é uma realidade que atinge muitas propriedades, que ficam limitadas e não conseguem ir além na sua produção por falta de colaboradores que entendam das rotinas de uma fazenda, seja de leite ou de corte.

O problema se agrava quando é necessário conhecer e manusear tecnologias que permitem uma pecuária de precisão, como robôs, drones, equipamentos e sistemas de alimentação dos animais, maquinários, balanças etc. A falta de capacitação se torna um impeditivo para algumas fazendas que desejam modernizar seus processos, pois é necessária uma equipe treinada para que se possa usufruir de todos os benefícios dos recursos tecnológicos.

Por outro lado, a falta de recursos e condições melhores para os trabalhadores dificulta o interesse pelo trabalho no campo. Ainda é comum encontrar colaboradores atuando sem nenhum registro ou vínculo empregatício, sendo privados de direitos assegurados pelas leis trabalhistas. Aliado a isso há a questão salarial, na maioria das vezes incompatível com as funções e pouco atrativa, favorecendo a evasão de trabalhadores do campo para a cidade.

Rotina de ordenha

Como resolver isso?

Para contornar esta situação da falta de capacitação e condições adequadas de trabalho, o produtor precisa adotar medidas como treinamentos e gestão das pessoas e processos dentro da fazenda.

Ter alguém que possa replicar o conhecimento necessário para determinada atividade é fundamental, ao mesmo tempo em que possa estimular no colaborador a sensação de pertencimento que lhe é própria, visto que bons resultados só aparecem quando todos trabalham junto e de forma coordenada.

Assim, ao repassar a parte técnica e operacional que é necessária, também é possível introduzir a cultura e os valores da fazenda, aumentando a percepção de valor do colaborador.

Colaboradores engajados e motivados tendem a executar melhor as suas funções, resultando em ganhos para o próprio colaborador e para o produtor. O que seria de uma propriedade leiteira sem um bom ordenhador? O quanto dos resultados da fazenda dependem do bom desempenho do colaborador?

É necessário investir em condições adequadas e em acordos que beneficiam ambas as partes. Um bom colaborador precisa ser valorizado para que os objetivos e metas sejam atingidos. Além disso, os treinamentos precisam ser periódicos, sempre reciclando conhecimentos e a execução dos processos, de modo a padronizar os serviços dentro da propriedade.

Produtor, lembre-se: você pode ter a melhor tecnologia na sua fazenda, se não houver pessoas capacitadas e dispostas a operá-la, ela não fará muita diferença. Invista na capacitação de pessoas e transforme os seus resultados.

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Autor:

Eduarda - Autora do conteúdo Controle estratégico de carrapatos

Eduarda Viana

Zootecnista, criadora do perfil @dicasdazootecnista no Instagram.

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