Você deve começar a fazer agora o planejamento forrageiro para garantir comida para o rebanho durante a seca
A pecuária é uma atividade bastante complexa, com inúmeras variáveis que podem mudar completamente o cenário de uma propriedade para outra, como a raça dos animais, tamanho da área, tipo de sistema, aptidão do rebanho, condições climáticas, dentre muitas outras. Mas, se tem uma coisa sobre a qual nós temos certeza, é que todo ano (na maior parte do território brasileiro) haverá um período de seca, onde a quantidade de chuva e a oferta de forragens serão menores.
E é justamente para não ser pego desprevenido na época seca, de maior desafio, que você deve começar a fazer agora, durante o período das águas, o planejamento forrageiro.
Uma das principais causas da falta de alimento e perda de peso dos animais durante a estação seca do ano é a falta de planejamento e execução de ações necessárias para garantir o item que jamais pode faltar dentro de uma fazenda: o volumoso do rebanho.
As forragens são a base da dieta dos ruminantes, que além de ter o custo bem menor do que os alimentos concentrados, é fundamental para a saúde e funcionamento do rúmen.
Assim, se preparar para a época de baixa disponibilidade de forragens é essencial para o pecuarista que quer manter a boa saúde dos animais e evitar a perda de peso, que é um grande prejuízo para o produtor.
Como se preparar a estação seca?
Com as tecnologias e inovações que surgem a todo tempo, hoje o pecuarista possui várias formas de conseguir alimentar o rebanho na seca, devendo escolher aquele que se adapta melhor à realidade da sua propriedade e de seu sistema de produção.
Quer alguns exemplos?
- Diferimento de pastagens;
- Produção ou compra de silagem ou outro alimento conservado como fenos e pré-secados;
- Produção de alimentos para serem fornecidos picados no cocho como capim elefante e cana de açúcar;
- Implantação de culturas de inverno;
- Irrigação.
Mas o primeiro passo é definir qual será a quantidade de alimento necessária para alimentar o rebanho durante os meses de menor oferta de pasto e qual deverá ser a suplementação utilizada. Neste período o pasto possui baixo teor de proteína, um fator limitante que prejudica o consumo dos animais, mesmo havendo pasto disponível. Desta forma, é fundamental contar com a assistência técnica de um profissional capacitado para te ajudar a conduzir as ações da maneira correta e não ter gastos desnecessários.
Além de identificar a quantidade necessária de volumoso, é preciso escolher com cautela qual será a melhor forma de garantir esse alimento, sempre avaliando as particularidades da propriedade e os custos de produção.
Portanto, tenha um técnico de confiança para te ajudar com o planejamento forrageiro e nutricional, para que você possa passar pelo período seco sem surpresas desagradáveis como a perda de peso e baixo desempenho dos animais.
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Autor:
Eduarda Viana
Zootecnista, criadora do perfil @dicasdazootecnista no Instagram.
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