Conheça os principais sistemas de produção utilizados no Brasil para a pecuária leiteira
Um dos fatores importantes para ter sucesso na pecuária leiteira é a escolha adequada do sistema de produção. Muitas pessoas se perguntam qual é o melhor sistema de produção para produzir leite, e a verdade é que não existe uma resposta para esta pergunta. O melhor sistema será aquele condizente com uma série de fatores existentes na propriedade, como área destinada à pecuária, capacidade de produção de alimentos, genética dos animais, nível tecnológico, mão de obra disponível e perfil do pecuarista.
No Brasil, um país com grande diversidade em condições climáticas e de relevo, além das condições sociais, culturais e econômicas, é muito comum encontrar diferentes sistemas de produção, cada um com as suas particularidades, vantagens e desvantagens.
Deve-se buscar sempre a alta eficiência de cada sistema, e isso está relacionado com os manejos reprodutivo, nutricional e sanitário empregados em cada propriedade, além de utilizar raças apropriadas para cada tipo de sistema.
Principais sistemas de produção na pecuária leiteira encontrados no Brasil
1 – Extensivo
O sistema extensivo é um tipo de exploração onde os animais se alimentam exclusivamente a pasto e não recebem nenhum tipo de suplementação de ração concentrada. As instalações são mais simples, sem grandes investimentos, e muitas vezes os animais não possuem um padrão racial definido, sendo as raças zebuínas as que se adaptam melhor a este tipo de sistema. O custo de produção é baixo, quando comparado aos outros sistemas, mas é preciso ter áreas maiores para haver disponibilidade de pasto suficiente. A produção de leite varia bastante durante o ano, especialmente nas épocas mais secas, quando a disponibilidade de pasto é menor.
2 – Semi-intensivo
Neste sistema os animais são criados a pasto, porém recebem alimentação no cocho também, podendo ser ração concentrada e até mesmo outro tipo de volumoso, principalmente na época da seca, quando o crescimento do pasto é menor. Um exemplo de sistema semi-intensivo são os piquetes rotacionados, utilizados por muitos pecuaristas. O nível de investimento e de tecnologias neste sistema é maior, portanto a produção de leite também é maior em relação ao sistema extensivo, principalmente quando se utiliza animais mais produtivos.
3 – Intensivo
No sistema intensivo os animais são confinados em barracões do tipo Free stall ou Compost barn, e recebem alimentação exclusivamente no cocho durante o ano todo. É preciso ter forragens conservadas, como silagens, fenos e pré-secados, além de mão de obra mais especializada. O nível de investimento é bem maior, tanto em estrutura quanto em genética e alimentação.
A escolha do sistema de produção deve ser pensada com cautela, observando os fatores limitantes de cada propriedade, para que possa ser feita da melhor forma, trazendo resultados para o produtor.
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Autor:
Eduarda Viana
Zootecnista, criadora do perfil @dicasdazootecnista no Instagram.
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