Conheça os principais tipos de identificação bovina

O registro de informações na propriedade é uma prática indispensável para o processo de gestão. Quanto maior o nível de detalhes e estratificação dos dados, melhor para a geração de indicadores, que auxiliarão na tomada de decisão e planejamento futuro. Na pecuária atual, devemos considerar a fazenda como uma indústria e nossos animais como unidades produtivas, distinguindo entre eles os mais produtivos daqueles de menor produção. Para conseguirmos separar individualmente os animais é fundamental que haja algum tipo de identificação unitária, tema que vamos discorrer ao longo deste texto.

Com a utilização de identificação individual, conseguimos reunir e registrar informações específicas para determinados animais, gerando histórico de toda vida do animal. O monitoramento de informações sobre o animal, pode ser de caráter produtivo, reprodutivo e sanitário.  Entre as muitas formas de identificação que podemos fazer, irei discorrer sobre as principais:

Identificação por tatuagem:  método de identificação permanente, pode e preferencialmente deve ser aplicada nos primeiros dias de vida, sua implantação depende de uma boa contenção do animal e limpeza prévia do local. Entretanto, esta forma de identificação é de difícil visualização no manejo, sendo dependente de uma segunda forma mais prática posteriormente. Este método é muito comum em animais registrados.

Identificação animal por tatuagem

Identificação por marcação a fogo: método mais comum de identificação, utilizado para identificação do indivíduo, raça, proprietário e também a realização de certas práticas de manejo, como no caso da brucelose. Utiliza-se ferro incandescente com a marca, número e/ou letra, que ao entrar em contato com a pele, provoca a queima e posteriormente cicatrização da forma desejada. Quando a marcação é bem feita, tem sua durabilidade vitalícia e de fácil identificação. Entretanto, do ponto de vista do bem-estar animal, este método é pouco aconselhado, pois é bem evasivo e quando mal feito pode causar lesões graves por queimaduras.

Marcação a fogo

Identificação criogênica: método de marcação semelhante a de fogo, entretanto no lugar de fogo, deixa o ferro algum tempo imerso no nitrogênio líquido e posteriormente colocado em contato com a pele. Este contato vai destruir seletivamente células responsáveis pela pigmentação do pêlo e pele, assim, quando os pelos crescerem novamente, estarão brancos. Este método só tem eficácia em animais com pelagem que possa contrastar com os pelos brancos da marcação.

Identificação com brincos: forma de identificação mais comum devido à facilidade de aplicação e visualização a curta distância, além do fato de que pode ser trocado quando necessário. No mercado, encontramos vários modelos, cores, tamanho e funcionalidade dos brincos.

O mais comum é o brinco de manejo, com identificação apenas na parte da frente da orelha do animal, podendo ser com a identificação já impressa ou feita à mão por caneta.

Brinco de identificação

Outro brinco que está ficando cada vez mais comum nas propriedades de corte é o SISBOV (Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos), que auxilia na rastreabilidade da produção e comercialização da carne. O número do SISBOV é único para aquele animal, como um “CPF Bovino”, controlado pelo MAPA (Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento), sua numeração é constituída de 15 dígitos, tendo identificação do país, estado, sequencial SISBOV e dígito verificador. Dentro do número sequencial SISBOV, 6 dígitos são destacados de tamanho maior ao centro do brinco, essa numeração geralmente é utilizada para manejo interno na fazenda. Além do brinco tradicional, para essa rastreabilidade, também é utilizado um boton na outra orelha, para evitar a chance de perder a identificação do animal.

Brinco de identificação

Com a crescente implementação de tecnologia nas propriedades, o brinco eletrônico tem ganhado mercado. Este novo modelo tem a funcionalidade de acelerar o processo de identificação do animal dentro do curral de manejo, em que este brinco é lido por um bastão de leitura sem necessidade de contenção do animal. Este modelo pode ser vinculado a sistemas de gerenciamento, salvando as informações do manejo realizado sem a necessidade que haja anotações em papéis ou planilhas, agilizando muito a rotina da fazenda.

Brinco eletrônico

Por último, mas ainda muito comum nas propriedades leiteiras, é a identificação por nomes, sem anotações ou marcação deste animal, apenas o proprietário e/ou alguns funcionários sabendo o nome destes animais, sendo propício a erros e confusão ao tentar fazer lançamentos futuros de informações sobre o animal.

E aí, agora me diz, após conhecer um pouco sobre as formas de identificação dos animais, já decidiu qual vai utilizar na sua propriedade? Vou te mostrar como o Esteio Gestão pode te auxiliar a armazenar as informações lançadas para estes animais.

Ao cadastrar o animal você deverá colocar a informação de brinco, podendo inserir opcionalmente a identificação nominal e do SISBOV. Após isto, todo lançamento que fizer referente ao animal, poderá selecioná-lo e inserir as informações. Estas informações gerarão toda a ficha e o histórico de vida do animal e dados apresentados em relatórios.

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Use um sistema que te permite acessar as informações a qualquer momento e em qualquer lugar.

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Autor:

Glauber Macedo – Equipe Esteio

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